Muitas vezes utilizamos a expressão''não teve quimica'' para definir um inicio de um suposto relacionamento que não deu certo,mas talvez a expressão signifique muito mais do que isso.O mecanismo que permite ás pessoasse apaixonarem ainda é pouco conhecido,mas a ciência vem mostrando que diversas substâncias quimicas auxiliam no processo.
Quem sabe em breve,o amor possa ser explicado pela ciência.Atualmente sabe-se que neurotransmissores como a seretonina,são responsáveis por alterações no humor e sensação de bem estar,ao ser liberada.A seretonina e a oxitocina podem ser liberadas diante estimulos fisícos,como o sexo,ou mesmo um abraço,no caso da oxitocina.
Diferente do que muitos acreditam,o amor pode ser apenas,resultado de um conjunto de reações quimicas que causam uma determinada sensação.Seria interessante notar que em todos os idiomas existe um termo que designa amor,e em geral é associado ás mesmas características.Isso demonstra que existem ''sintomas'' para o amo,ou seja,um quadro clínico comum a todos,que possivelmente é causado por alguma modificação fisiológica.
Mas ainda é necessário descobrir como tal mecanismo é ativado,e quais os fatores que o influenciam.Talvez a aparencia seja um fator relevante,ou a sensação que temos com a pessoa,ou ainda,mecanismos ainda mais primitivos,como o cheiro.A genética também pode estar por trás de tudo,pois o que interessa,para a espécie de forma geral é a variabilidade genética.Pode ser que o amor dessa forma pareça algo sem graça,técnico,mas seria incrível descobrir uma lógica em algo que consideramos irracional.
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